domingo, 21 de novembro de 2010

Benefícios da Actividade Física

A actividade física, bem como o exercício regular, são fundamentais a um estilo de vida saudável. Não somente ajudam a estar em melhor forma e sentir com mais vitalidade, como melhoram significativamente a saúde e aumentam a esperança de vida. Uma vida fisicamente activa diminui as probabilidades de vir a sofrer de doenças potencialmente fatais como hipertensão, enfarte do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais, diabetes e cancro.
Também baixa as probabilidades de vir a sofrer de doenças que diminuam a qualidade de vida, como é o caso dos reumatismos, bronquite, etc. Neste sentido, segundo a Organização Mundial de Saude (OMS) o exercício físico regular:
·         Diminui o risco de morte prematura;
·         Diminui o risco de tensão arterial elevada, e diminui-a nos casos em que já haja hipertensão;
·         Melhora o controle do peso;
·          Diminui o risco de diabetes;
·         Diminui o risco de cancro do intestino (cólon);
·         Aumenta a resistência óssea;
·          Aumenta  a resistência ao esforço;
·         Diminui o risco de depressão e ansiedade;
·         Aumenta a energia;
·         Dá uma sensação geral de bem estar;
Para mais informações  sobre os benefícios da Actividade Física, clique no link: Saúde e Desporto

sábado, 20 de novembro de 2010

Teorias da Aprendizagem Humana


A aprendizagem no seu todo encarada como acção educativa, tem como finalidade ajudar a desenvolver nos indivíduos as capacidades que os tornem capazes de estabelecer uma relação pessoal com o meio em que vivem (físico e humano), servindo-se para este efeito, das suas estruturas sensório-motoras, cognitivas, afectivas e linguísticas.

A aprendizagem está inevitavelmente ligada à História do Homem, à sua construção enquanto ser social com capacidade de adaptação a novas situações. Desde sempre se ensinou e aprendeu, de forma mais ou menos elaborada e organizada, já antes do início deste século existiam explicações para a aprendizagem, mas o seu estudo está intimamente ligado ao desenvolvimento da Psicologia enquanto ciência. Contudo, este estudo não se processou de forma uniforme e concordante.

O estudo da aprendizagem centrou-se em aspectos diferentes, de acordo com as diversas correntes da Psicologia, e com as diferentes perspectivas que cada uma defendia.

Destas teorias as que adquiriram maior relevo foram:
As comportamentalistas (behavioristas)
A aprendizagem é vista como a aquisição de comportamentos expressos, através de relações mais ou menos mecânicas entre um estímulo e uma resposta, sendo o sujeito relativamente passivo neste processo;
Princípios Psicopedagógicos
  • Definir com maior exactidão possível os objectivos finais da aprendizagem;
  • Análise cuidada da estrutura das tarefas, de modo a determinar os objectivos do percurso;
  • Apresentação da matéria em sequências curtas de forma a permitir um melhor condicionamento do sujeito, conduzindo-o através de experiências positivas de aprendizagem;
  • Apresentar estímulos capazes de suscitar as reacções adequadas às aprendizagens desejadas;
  • Reforçar as reacções desejadas;
  • Proporcionar o conhecimento dos resultados da aprendizagem como forma de retroalimentação do processo;
  • Recompensar, retirar a recompensa ou punir, em função da relação entre o comportamento expresso e a aprendizagem desejada;
  • Exercitar os comportamentos aprendidos.
Técnicas de Ensino
  • Exercícios de repetição;
  • Ensino individualizado, tipo programado;
  • Demonstrações para imitação;
  • Memorização.

As cognitivistas
A aprendizagem é entendida como um processo dinâmico de codificação, processamento e recodificação da informação. O estudo da aprendizagem centra-se nos processos cognitivos que permitem estas operações e nas condições contextuais que as facilitam. O indivíduo é visto como um ser que interage com o meio e é graças a essa interacção que aprende;
Princípios Psicopedagógicos
  • Motivação, motivar o sujeito para aprendizagem, relacionando as suas necessidades pessoais com os objectivos da própria aprendizagem;
  • Valorização da experiência anterior, reconhecer que a estrutura cognitiva do sujeito depende da sua visão do mundo e das suas experiências anteriores;
  • Estratégias de ensino adaptadas ao nível de desenvolvimento dos sujeitos;
  • Relacionar o novo com o adquirido, ajudar os sujeitos a relacionar conhecimentos e habilidades novos com conhecimentos e habilidades anteriormente adquiridos;
  • Valorização da compreensão em detrimento da memorização;
  • Fornecer informações, indicar factos, fornecer pistas que facilitem a compreensão, organização e retenção dos conhecimentos;
  • Valorizar a prática, a experimentação de novos conhecimentos, não equacionar a prática como repetição, mas concebê-la como uma série de tentativas sucessivas e variadas, que facilitem a transferência de habilidades e conhecimentos para novas situações;
  • Sistematização: iniciar cada unidade de ensino apresentando conjuntos significativos e descer gradualmente ao pormenor.
Técnicas de Ensino
  • Ensino pela descoberta;
  • Apresentação dos objectivos;
  • Questionários orientados para a compreensão;
  • Esquemas;
  • Debates;
  • Discussões;
  • Estudo de casos.
As humanistas
A aprendizagem baseia-se essencialmente no carácter único e pessoal do sujeito que aprende, em função das suas experiências únicas e pessoais. O sujeito que aprende tem um papel activo neste processo, mas a aprendizagem é vista muitas vezes como algo espontâneo.
Princípios Psicopedagógicos
  • A preocupação central não deve ser com o ensino, mas sim com a aprendizagem numa perspectiva de desenvolvimento da pessoa humana;
  • Centrar a aprendizagem no sujeito e nas suas necessidades, na sua vontade e nos seus sentimentos;
  • Desenvolver no indivíduo a responsabilidade pela auto-aprendizagem e incutir-lhe o espírito de auto-avaliação;
  • Centrar a aprendizagem em actividades e experiências significativas para o educando;
  • Desenvolver no seio do grupo relações interpessoais baseadas na empatia;
  • Ensinar também a sentir e não apenas a pensar;
  • Ensinar a aprender;
  • Criar no seio do grupo uma atmosfera emocional positiva, que ajude o educando a integrar novas experiências e novas ideias;
  • Promover a aprendizagem activa, orientada para processos de descoberta, autónomos e reflectidos.
Técnicas de Ensino
  • Ensino individualizado;
  • Discussões;
  • Debates;
  • Painéis;
  • Simulações;
  • Jogos de Papéis;
  • Resolução de Problemas.

Estas diferentes perspectivas sobre a aprendizagem conduziram a diferentes abordagens e conceitos. No entanto, estas diferenças não devem ser encaradas como um problema, mas antes como uma vantagem, já que possibilita uma visão mais abrangente, não reduzindo a explicação da diversidade deste processo a uma única teoria.

Actualmente a aprendizagem é vista como um processo dinâmico e activo, em que os indivíduos não são simples receptores passivos, mas sim processadores activos da informação. Todos os indivíduos à sua maneira e tendo em conta as suas características pessoais são capazes de “aprender a aprender”, isto é, capazes de encontrar respostas para situações ou problemas, quer mobilizando conhecimentos de experiências anteriores em situações idênticas, quer projectando no futuro uma “ideia” ou “solução” que temos no presente, interagimos com os estímulos (situações e problemas) de uma forma pessoal.
Teorias da Aprendizagem e as TIC
A utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em contexto educativo constitui uma mais-valia para a eficácia e eficiência da intervenção pedagógica à luz das mudanças impostas pela evolução da sociedade, e da sua verdadeira integração na sociedade do conhecimento. Numa perspectiva holística, a evolução das teorias de aprendizagem, contempla três valências fulcrais e integradas: a evolução das próprias teorias de aprendizagem, a evolução das metodologias, e a evolução tecnológica. O aparecimento do computador, ou mais precisamente, a possibilidade da sua utilização em termos massivos e o uso da Internet como ferramenta de construção do conhecimento, deram lugar a novas teorias resultantes das suas potencialidades ao nível do processo de ensino e aprendizagem. A tecnologia começou a ser equacionada ao nível do seu papel educativo como ferramenta tecnológica versus ferramenta cognitiva. O maior reflexo desta evolução, das próprias teorias, associadas à evolução tecnológica, mais concretamente, das aplicações multimédia, traduz-se em processos cada vez mais centrados no aluno, sendo este quem selecciona o caminho da sua aprendizagem. Contudo, não se pode negligenciar o papel igualmente activo do professor, como autor e facilitador dos materiais que disponibiliza aos seus alunos.
Fontes:


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Importância das Tecnologias de Informação e comunicação (T.I.C) nas aulas de Educação Física



A preocupação em torno da integração das novas tecnologias na realidade educativa tem sido cada vez maior, os professores utilizam hoje as TIC como metodologia de ensino em todas as disciplinas.
Na disciplina de Educação Física a utilização das novas tecnologias é um factor preponderante no sucesso ensino – aprendizagem.

Importância das TIC na aprendizagem dos alunos:
·         Aceder, seleccionar e interpretar informações;
·         Reconhecer padrões, modelos e comportamentos;
·         Rever e alterar um trabalho para melhorar a qualidade;
·         Comunicar com os colegas e professores, trocando informações;
·         Observar e analisar habilidades técnicas e tácticas para melhorar o seu desempenho nas aulas;
·         Analisar e interpretar dados;
·         Aceder a fontes de informação para melhorar o seu conhecimento;
·         Ganhar confiança e independência na elaboração dos trabalhos;

Importância das TIC no ensino dos professores:
ü  Aceder, seleccionar e interpretar informações;
ü  Acessibilidade – “trazer o mundo para a sala de aula”;
ü  Melhorar as metodologias e estratégias de ensino;
ü  Motivar os alunos no processo de ensino, trazendo para a sala de aula exemplos e demonstrações do seu interesse;
ü  Registar dados e informações dos alunos;
Com base no exposto, considera-se ainda importante referir algumas das Tecnologias utilizadas no âmbito das aulas de Educação Física, as quais vieram, de alguma forma, substituir as metodologias de ensino tradicional:
Computador – tratamento automático de informações ou processamento de dados;
Internet – Uma rede global que fornece a capacidade de se comunicar, compartilhar ideias e informações de acesso e recursos de todo o mundo.
CD ROM – A informação é apresentada sob a forma de texto, som e vídeo em movimento;
Máquina fotográfica digital - As fotos tiradas são armazenadas e editadas no computador.
Camara de filmar – As sequências de vídeo ou imagens são armazenadas ou editadas no computador;
Software de apresentação – Como por exemplo o Microsoft;
Cardiofrequencimetro – transmite o batimento cardíaco para o monitor do relógio de pulso.
Para finalizar, gostaria de salientar que para obter resultados satisfatórios na utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação no ensino e na aprendizagem, é necessário ter clareza das intenções e objectivos pedagógicos, conhecendo as novas formas de aprender e de ensinar, bem como de produzir, comunicar e representar o conhecimento, possibilitado por esses recursos.

Em suma, as TIC na educação possibilitam uma melhor aprendizagem por parte dos alunos e, um melhor ensino dos professores quando se recorre por exemplo ao computador, internet ou quadros interactivos.
Fontes:



Breve Reflexão

As Tecnologias ao serviço da Educação Física. Será este o Futuro da “nossa” disciplina?



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Testes de Aptidão Física Funcional - Bateria de Fullerton

Os benefícios que estão associados com a actividade física regular proporcionam uma vida independente, melhora a qualidade de vida e capacidade funcional durante o envelhecimento.
A avaliação da capacidade funcional de indivíduos idosos torna-se importante, na medida em que, a partir dela, é possível encontrar meios de prevenir ou retardar o início de fragilidades físicas que ocorrem em idades avançadas. Com esse tipo de avaliação, há o acesso a atributos fisiológicos (força, capacidade aeróbia, flexibilidade, agilidade, equilíbrio), que são solicitados em actividades executadas no dia-a-dia. A identificação de um ou mais déficits nestes atributos fisiológicos significa um Planeamento mais adequado para o programa de actividade física.
Nas últimas aulas, temos vindo a aplicar a bateria de teste de Fullerton, tendo sido realizado os seguintes testes:

Teste
Objectivo
Protocolo
Equipamento
Pontuação
Levantar e sentar na cadeira
Av. Força e resistência dos M.I
Inicia sentado, com as costas direitas e pés à largura dos ombros. Braços cruzados sobre o peito
Cronómetro, cadeira de encosto, por razões de segurança coloca-la perto da parede
O máximo de repetições durante 30`
Flexão do antebraço
Avaliar a força e a resistência do M.S
Inicia com o antebraço em extensão, vai rodando a palma da mão para cima , enquanto faz a flexão. Controlar todo o movimento
Cronómetro, cadeira de encosto e halteres de mão (2,27 kg mulheres e 3,65 homens)
O máximo de repetições durante 30`
Sentado e alcançar
Avaliar a flexibilidade do tronco e dos M.I
Expirar durante a flexão, com ponta dos dedos sobrepostas, manter a posição durante 2´
Cadeira com encosto e uma régua de 45cm. (Tábua da flex da escola)
Até ao pé o registo é negativo, + ultrapassando
Sentado, caminhar 2,44m e voltar a sentar
Avaliar a mobilidade física – velocidade, agilidade e equilíbrio dinâmico
Inicia sentado, após o sinal sai caminhando o mais rápido possível contornando o cone e voltando
Cronómetro, cadeira de encosto, fita métrica, cone ou outro marcador
O resultado de tempo entre o sinal “partida” e de se sentar na cadeira
Alcançar atrás das costas
Avaliar a flexibilidade dos ombros
Na posição de pé, colocar a mão dominante por cima do mesmo ombro deslocando-a em direcção do meio das costas. A outra é colocada atrás e abaixo
Régua de 45cm
A distância entre as pontas dos dedos médios (-), + quando sobrepõe
Andar 6 minutos
Avaliar a capacidade aeróbia
20m
5m                                                   5m
20m
cronómetro, fita métrica, giz  e cones
O total de metros caminhados em 6 minutos
Estatura e peso
Avaliar o índice de massa corporal (IMC kg/m2
Retirar o vestuário pesado
Balança, fita métrica, régua e marcador
Registar a altura e o peso

Fonte:
BATERIA DE FULLERTON, Testes de Aptidão Física Funcional para Idosos (Adaptado de Rikli e Jones, 1991). Download em:http://files.myopera.com/Zethus/blog/fullerton_Port.pdf